O Ministério Público Eleitoral do Rio Janeiro (MPE-RJ) emitiu parecer pela condenação do prefeito de Campos, Wladimir Garotinho (PSD-RJ), a oito anos de inelegibilidade.
As informações foram divulgadas no programa Direto da Redação, apresentado pelo jornalista Roberto Barbosa direto do estúdio VIUDIGITAL, com transmissão pelas rádios 104.9 FM (Rádio Energia, Rio das Ostras) e Líder FM (Noroeste Fluminense).
O processo é decorrência da eleição de 2018, quando Wladimir disputou um mandato na Câmara Federal.
Na época, no âmbito da Operação Verde-Oliva, interceptações telefônicas demonstraram que o então candidato era o único autorizado a fazer carreatas no Parque Eldorado, mediante autorização do tráfico de drogas.
A liberação se deu por meio de negociações com traficantes locais, intermediadas pelo assessor de Wladimir, Júlio Cesar Xavier Ribeiro, o Julinho Jubiraca.
Atualmente, Jubiraca é nomeado em cargo comissionado na Prefeitura. No mesmo processo, o Ministério Público Eleitoral pede a absolvição do deputado Bruno Dauaire (PSC-RJ) da acusação de compra de votos. Confira ato de nomeação:

O parecer é assinado pela promotora Daniele Pereira Alves de Figueiredo. O caso agora vai a julgamento no Tribunal Regional Eleitoral.
A Operação Verde-Oliva foi deflagrada pela Polícia Civil para apurar o assassinato de um soldado do Batalhão do Exército, que foi executado por traficantes por engano.
Após o parecer do MPE, o processo agora será encaminhado para julgamento no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ), já que já foram apresentadas as razões de defesa.
O processo é decorrência de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) proposta pelo PSOL. O partido também pedia a cassação do mandato parlamentar de Wladimir, mas como ele deixou de ser deputado para assumir o mandato de prefeito em Campos, o MPF desconsiderou o pedido de perda do mandato e fixou-se apenas na inelegibilidade.
O Ministério Público refutou as acusações contra o deputado Bruno Dauaire, que na mesma AIJE era acusado de compra de votos. A promotoria considerou falta de provas.
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