O Sindicato dos Profissionais da Educação (Sepe) de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, marcou assembleia virtual para o dia 1º de março, quando pretende debater com a categoria o plano de retorno as aulas presenciais nas escolas da rede municipal e avaliar.
A pauta incluirá a possível decretação de uma grave greve contra as atividades presenciais, mas o movimento não acarretará em prejuízo para as aulas remotas.
De acordo com a diretora do Sepe, Odisseia Carvalho, a categoria não concorda com a proposta do governo municipal de implementação do sistema híbrido de aulas é só aceitam o trabalho presencial após a vacinação em massa dos profissionais da educação.
“Na segunda-feira houve mais uma reunião no Ministério Público com diversos segmentos, como Vigilância em Saúde, Defensoria Publica, Secretaria de Educação, entre outros. Na ocasião, o Sepe voltou a se posicionar que a volta às aulas (presenciais) é um risco de morte não só pra os profissionais da educação como também para os nossos alunos e familiares,” disse Odisseia.
A sindicalista também denunciou que muitas unidades escolares estão sem estrutura para a volta das aulas.
“Durante a pandemia várias escolas foram arrombadas e furtadas. Outras estão com falta de estruturas física é de material humano. Não tem equipe de apoio como inspetor de alunos, merendeiras e diretores”, disse a sindicalista, salientando que o Sepe espalhou quatro outdoors pela cidade reiterando ser contra o retorno das aulas presenciais.
VOLTA DAS AULAS
O modelo de ensino híbrido terá início de forma gradual nas escolas públicas e particulares do município, começando pela educação infantil, a partir de março deste ano. A decisão foi anunciado após diálogo institucional entre a prefeitura e o Ministério Público.