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Polícia procurou diretora de escola de SP acusada de maus tratos em 12 endereços

Justiça decretou prisão de Roberta Serme em 22 de março após vídeos mostrarem crianças amarradas na Colmeia Mágica em SP

Viu Online Por Viu Online
30/03/2022 - 15:28
em Cidade
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Polícia busca diretora de escola colmeia magica por maus tratos

Roberta Sermes, diretora da Escola Infantil Colmeia Mágica, onde crianças foram amarradas; vídeo que circula nas redes sociais mostra maus-tratos — Foto: Reprodução/Arquivo pessoal

A polícia de São Paulo já vasculhou mais de 12 endereços em uma semana à procura da diretora da escolinha particular da Zona Leste de São Paulo suspeita de maus-tratos, tortura e outros crimes contra crianças que aparecem amarradas em vídeos. Entre os locais verificados estão imóveis ligados a ela, tanto na capital quanto em outras cidades do estado.

De acordo com informações do g1, Roberta Serme, de 40 anos, que também é uma das donas da Escola Infantil Colmeia Mágica, teve a prisão temporária por 30 dias decretada em 22 de março pela Justiça. Mas até a última atualização desta reportagem, a diretora não havia se entregado ou sido presa. Desde então é considerada foragida.

A escola fica na Vila Formosa, foi fundada em 2002 e atende crianças 0 a 5 anos, do berçário ao ensino infantil.

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O g1 revelou o caso ao mostrar vídeos com os alunos da Colmeia Mágica amarrados, com os braços imobilizados, como se usassem ‘camisa de força’, chorando, presos a cadeirinhas de bebês dentro de um banheiro da escolinha. As crianças estão embaixo de uma pia e perto de uma privada

Para o Ministério Público (MP), que acompanha o caso, os vídeos das crianças amarradas, as fotos de algumas delas machucadas após saírem da escolinha, e os depoimentos de testemunhas (professoras que trabalhavam na Colmeia Mágica e pais de alunos) que estão com a polícia mostram que os alunos sofreram “intensos sofrimentos físicos e psicológicos”.

 

No entendimento da Justiça as provas demonstram que “há fortes indícios” de que a diretora esteja envolvida “na prática dos delitos”. A polícia investiga a suspeita de que as crianças sofreram maus-tratos, periclitação de vida, que é colocar a saúde delas em risco, submissão delas a vexame ou constrangimento e tortura. Além disso, a investigação apura a possibilidade de associação criminosa.

Professoras ouvidas pela investigação e pelo g1 acusaram Roberta de “embalar” as crianças em lençóis para elas não chorarem. Segundo elas, a diretora não suportava ouvir choros dos alunos.

As educadoras também contaram que viram crianças que choravam sofrerem castigos, como ficarem horas em pé na direção, conhecida como “sala do pensamento”. Outras eram obrigadas a ficarem dentro do banheiro escuro, com as luzes apagadas, sem a presença de uma professora por perto, de acordo com as denúncias.

As professoras ainda contaram que a diretora gritava com funcionárias e com as crianças, que tinham “muito medo” dela. As pedagogas foram ouvidas na condição de testemunhas.

Mais pessoas investigadas

Roberta Serme é diretora da Escola Infantil Colmeia Mágica — Foto: Reprodução/Arquivo pessoal/Redes sociais

A polícia apura se mais pessoas têm envolvimento com os crimes cometidos contra os alunos. Além da diretora, a polícia apura se Fernanda Serme, irmã de Roberta e outra proprietária da Colmeia Mágica, era conivente com a situação. Uma das empregadas da escolinha, que trabalharia na limpeza, também é investigada. Ela foi acusada de cobrir o rosto de uma criança a deixando com dificuldades de respirar (saiba mais abaixo).

Como há relatos de que a direção da escola dava remédios que causavam sono nas crianças, a polícia investiga se medicamentos foram usados para fazer os bebês dormirem. Segundo depoimentos de testemunhas a prática seria para evitar que as crianças também chorassem.

Comprimidos foram apreendidos pela investigação numa das duas buscas e apreensões realizadas na Colmeia Mágica com autorização judicial. No começo de março, três celulares das proprietárias também foram recolhidos para análise. Sete lençóis que teriam sido usados para amarrar os bebês acabaram apreendidos. Nesta quinta, a polícia cumpriu um novo mandado judicial de busca e apreensão e apreendeu cadeirinhas infantis. Todo material será periciado.

Denúncias antigas

Heloísa Vitória Teodoro tinha pouco mais de 3 meses quando foi levada às pressas da escolinha até o hospital, onde morreu de parada cardíaca em 2010 — Foto: Reprodução/Redes sociais/Divulgação/Arquivo pessoal/Google Maps

A Colmeia Mágica passou a ser investigada pela Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco) da 8ª Delegacia Seccional depois que os policiais receberam as filmagens por meio de uma denúncia, solicitando que elas fossem apuradas. Não há confirmação de quem gravou os vídeos. A suspeita é de que possa ter sido alguma funcionária da creche descontente com o que viu.

A polícia identificou outros casos mais antigos envolvendo a escolinha. Em 2010, uma bebê de 3 meses morreu após ter se engasgado no berçário da creche. O hospital confirmou que ela teve uma parada cardiorrespiratória. Em 2014, a mãe de um garoto de 3 anos gravou um vídeo que mostra o filho dela acusando Roberta de arranhá-lo no rosto.

‘Procedimentos humanizados’

Em outras oportunidades a defesa das irmãs Serme negou todas as acusações feitas contra as suas clientes. Roberta tem 40 anos e Fernanda, 37. Os advogados confirmaram que os vídeos foram gravados na Colmeia Mágica que as crianças que aparecem lá são alunos da escolinha, mas disseram que a cena foi “forjada” para incriminar e prejudicar a direção. E que a “montagem” teria sido feita por alguma funcionária.

O advogado André Dias, que defende as irmãs Serme, falou na quinta-feira (24) que sabe onde Roberta está escondida, mas que ela não irá se entregar até que a Justiça julga os pedidos para que a diretora não seja presa. Um dos habeas corpus solicitados, feito antes da decretação da prisão dela, foi negado. Outros dois, providenciados após o mandado para que ela fosse presa, ainda não foram analisados.

Roberta e Fernanda já foram ouvidas pela policia e também negaram as acusações. Disseram ainda que se mostraram surpresas com os vídeos que circulam na web.

Em seu depoimento, Roberta “nega que houve agressão” por parte dela contra crianças. Disse ainda que “todos os procedimentos adotados na escola são humanizados e seguem as regras sanitárias.” E afirmou que “está surpresa com as imagens.”

“Não é procedimento deixar as crianças amarradas com lençóis no banheiro chorando ao lado do vaso sanitário”, declarou Fernanda, quando foi ouvida por policiais.

Para pedir a prisão de Roberta, a polícia argumentou que, além das suspeitas de que ela mandava enrolar as crianças e deixá-las no banheiro, a diretora estaria planejando fugir, retirou materiais de dentro da escola para atrapalhar as investigações e ameaçou funcionárias da escolinha.

‘Acalmar a criança’

A reportagem não conseguiu localizar a defesa da funcionária para comentar o assunto. Em seu depoimento à polícia, ela confirmou que Roberta orientava amarrar as crianças, mas negou que ela fizesse isso para maltratá-las. A mulher não informou se isso era feito no banheiro.

“A imobilização dos bebes é comum quando eles estão agitados e chorando e Roberta pede que sejam ‘embalados’ e colocados no ‘bebê conforto’, e existe um cinto que prende a criança para ela não cair que”, falou a empregada da escola.

A funcionária ainda declarou que esse prática de amarrar os bebês era para evitar que eles acordassem outros no berçário. “Pois quando alguma criança estava muito agitada a Roberta pede para utilizar esse procedimento para acalmar a criança, e não para maltratar a criança”.

Até o momento nenhuma das três suspeitas foi indiciada pela polícia pelos crimes que estão sendo investigados.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), 32 pessoas já foram ouvidas no inquérito. Entre elas 12 pais de alunos e sete funcionários da escolinha, incluindo professoras, empregadas e a própria diretora. Mais 20 pessoas seriam ouvidas nesta semana.

Tags: #Escola Colmeia Mágica#Maus-tratos#Roberta SermeEscolas
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