Quatro plataformas instaladas no campo de Búzios (P-74, P-75, P-76 e P-77), na camada do pré-sal da Bacia de Santos, alcançaram novos recordes de produção: de 674 mil barris de óleo por dia (bpd) e 844 mil barris de óleo equivalente por dia (boed).
O resultado é uma alívio para o orçamento do Estado do Rio, já que todas essas plataformas estão localizadas em seu território, proporcionando maior arrecadação de royalties e Participação Especial.
Segundo maior campo em produção no Brasil, Búzios possui uma das maiores reservas de petróleo do mundo, estimada em 10 bilhões de barris.
Outra notícia positiva para o Estado do Rio, é início da produção de petróleo e gás natural da jazida compartilhada de Atapu, localizada na porção leste do pré-sal da Bacia de Santos, próxima ao campo de Búzios.
Essas operações na produção de petróleo acontecem no momento em que o Estado do Rio de Janeiro e todo o Brasil atravessam uma séria crise econômica provocada pela pandemia do novo coronavírus. Por isso, o resultado da produção de petróleo pode ser um dos impulsos para a retomada e geração de empregos nos municípios produtores.
A produção de petróleo na camada do pré-sal cresce vertiginosamente. Em 2017, já produzia mais do que o pós-sal. No ano passado, o pré-sal já chegou a 1,9 milhão de barris por dia, contra 1 milhão de barris de óleo por dia, do pós-sal.
A unidade Atapu tem capacidade para processar, diariamente, até 150 mil barris de óleo e tratar até seis milhões de m³ de gás natural. Ela operará a cerca de 200 quilômetros da costa do Estado do Rio de Janeiro.
A Petrobras é dona de 89,257% dos direitos da jazida, em parceria com a Shell Brasil Petróleo Ltda. (4,258%), Total E&P do Brasil Ltda. (3,832%), Petrogal Brasil S.A. (1,703%) e PPSA, que representa a União, (0,95%).
Quando operar em sua capacidade total de produção, só plataforma P-70 será responsável por um acréscimo de aproximadamente 5% em relação à atual produção nacional de petróleo.