HispanTV – Um relatório revela o importante papel que o serviço de inteligência israelense desempenhou na operação americana que matou o general iraniano Qasem Soleimani.
O portal americano The Hill publicou nesta quinta-feira (20) um relatório que revela a cooperação do serviço de inteligência de Israel, o Mossad, com os EUA para assassinar o comandante da Força Quds do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (CGRI) do Irã.
Soleimani foi executado em um ataque terrorista, quando chegava no aeroporto de Bagdá, capital do Iraque, no dia 3 de janeiro.

“O ataque exigiu não apenas observação de satélite de cima, mas também feedback de informantes em campo. Como o avião de Soleimani estava chegando em Bagdá, era importante ter os olhos no chão para confirmar que era ele quem estava descendo da aeronave. Com a assistência de Israel, EUA conseguiram estabelecer redes para fazer isso ”, afirma o relatório.
A mídia dos EUA também explicou que a Agência Central de Inteligência (CIA) dos Estados Unidos estava monitorando a operação usando três drones.
O mesmo ataque matou o subcomandante das Unidades de Mobilização Popular do Iraque (Al-Hashad Al-Shabi, em árabe), Abu Mahdi al-Muhandis e vários outros combatentes iranianos e iraquianos que desempenharam um papel crucial na luta contra o terrorismo no Iraque.
Após a medida militar dos EUA, o primeiro-ministro interino de Israel, Benjamin Netanyahu, imediatamente expressou sua satisfação pelo assassinato do proeminente estrategista militar iraniano, afirmando que a execução ocorreu sob a “lei dos EUA”, uma estratégia para se manter longe do ato terrorista.
O Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica do Irã apontou desde o início que, para Teerã, o regime israelense é o parceiro do ato criminoso dos EUA.
Em 8 de janeiro, o Irã respondeu ao ato criminoso dos EUA e Israel, lançando um ataque massivo de mísseis contra a base militar americana Ain Al-Asad na cidade iraquiana de Al-Anbar.