O fotógrafo Tandy Firmino, de 46 anos, mora na comunidade Dona Marta, localizada no bairro Botafogo, no Rio de Janeiro. Ele trabalha em uma Ong que atua em defesa dos Direitos Humanos e produz trabalhos para a revista Nova América, editada e produzida pela mesma organização.
Nesta segunda-feira (11), de férias, o fotógrafo foi acordado às 7h da manhã com o barulho de policiais arrombando a porta de sua casa. Armados de fuzis, eles não tinham mandado judicial, documento necessário para invadir uma residência. Tandy estava com a filha de 12 anos, que entrou em pânico.
Esta violação já se tornou comum nas favelas do Rio de Janeiro. Está praticamente institucionalizada, principalmente nessas regiões em que o Estado só entra representado pela Polícia e para ultrajar moradores.
Tandy Firmino é um trabalhador, coordena um grupo que atua voluntariamente com sanitização para combater Covid-19 na comunidade e demonstrou o seu inconformismo por meio de um vídeo que circulou nas redes sociais.