Em assembleia geral do Sepe (Sindicato dos Profissionais da Educação) realizada nesta quinta-feira (16), os professores da rede municipal de ensino de Macaé, no Norte Fluminense, decidiram pelo encerramento da paralisação de 72 horas, mas votaram pela manutenção do estado de greve.
A categoria pede uma audiência com o prefeito Welberth Rezende (Cidadania) em arcou uma nova assembleia em formato híbrido, para o dia 28 de junho.
Os educadores protestam contra o reajuste salarial de 6%, que segundo eles não repõe nem as perdas inflacionárias, que não contemplaria as demandas pedem a retomada do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV), que estaria desatualizado e reivindicam perdas salariais acumuladas em torno de 47%.
Na última terça-feira (13), cerca de dois mil educadores saíram em passeata pelas ruas e avenidas do centro de Macaé, com faixas e cartazes de protesto. A manifestação, posteriormente, ocorreu em frente à Prefeitura. A categoria também reclama das condições precárias de muitas escolas.
O Sepe informou a prefeitura sobre a greve por meio de um ofício protocolado na sede do governo. No decorrer da paralisação, a Procuradoria Geral do Município divulgou uma decisão judicial, em caráter liminar, considerando a greve ilegal. A decisão estipulava descontos na folha de pagamento dos servidores e multa diária de R$ 100 mil para o Sepe.