Com a prefeita de São João da Barra Carla Machado (PP) não tem meias palavras.
Ela cortou todos os laços com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), entidade que exerce pressão para redistribuir os royalties do petróleo.
A medida que terá desfecho em 20 de novembro, quando o STF julgará a liminar que suspende os efeitos da lei da redistribuição, atinge a economia do Norte Fluminense, sobretudo, das cidades que sofrem o impacto pela exploração de petróleo.
“Eu já me desfiliei desde a gestão anterior por conta dessa pressão da CMN… Uma confederação de municípios não pode defender uma pauta que não atenda a todos. Ao invés de querer retirar as compensações que temos, deveriam lutar para que fosse redistribuído uma parte do grande percentual que fica com a União. Aí nenhum município que já conta com essa receita perderia e outros tantos passariam a ter”, diz a prefeita.
A redistribuição é um corte na veia econômica do Estado do Rio, porque sangra a arrecadação que alimentou a economia regional por mais de duas décadas e não cria mecanismos de compensação.
Ao liderar uma campanha para redistribuição dos royalties do petróleo, o presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Glademir Aroldi, construiu as bases para um racha na entidade que se propõe a atuar como representante de todas as cidades brasileiras. pic.twitter.com/88WoD7BayV
— Roberto Barbosa (@rgbarbosa) April 11, 2019