Os primeiros levantamentos indicam que aprovação e desaprovação do governo têm empate técnico, mas com “viés de queda” para Temer |
Da BandNews |
O “trem da alegria”, com aumentos de até 41% para 16 categorias de servidores, deve impactar negativamente nas pesquisas de avaliação do governo federal, a serem divulgadas nos próximos dias. Segundo o colunista do Metro Jornal Cláudio Humberto, a previsão é dos principais cientistas políticos.
O impeachment criou militância anti-Dilma que ainda favorece Temer, dizem os experts, mas mesmo essa área pode estar em “viés de queda”.
Murilo Hidalgo, diretor do acreditado Instituto Paraná, adverte: se Eduardo Cunha se livrar de cassação, o povo culpará Temer.
O entendimento, dizem as pesquisas, é que Temer mantém o serviço público longe da crise, dispensando-o dos sacrifícios exigidos de todos.
Diante da péssima repercussão dos aumentos de salários e de cargos, o Ministério da Fazenda explicou que serão preservados os critérios do “nominalismo”, sejam quais forem os aumentos autorizados.
A regra é: o aumento maior de hoje será compensado por um aumento menor no futuro. Mas “a economia está na UTI e de lá não sairá com placebos”, explica Gil Castelo Branco, da ONG Contas Abertas.
Para ele, o nominalismo só funciona se aplicado nos grandes grupos de despesas.
Os grandes grupos de despesas que exigem atenção do governo são Saúde, Educação, Previdência e Assistência Social e Pessoal.