O ex-assessor parlamentar da Alerj, Fabrício Queiroz, foi preso na manhã desta quinta-feira (18), em Atibaia, no interior de São Paulo. Ele foi chefe de gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia do Rio.
Ex-policial, Queiroz é apontado como comandante e operador de um esquema de rachadinha para o então deputado estadual. O esquema implicava na apropriação de parte dos salários dos assessores nomeados no gabinete parlamentar.
O mandado de prisão foi expedido pela Justiça do Rio. Queiroz estava num imóvel que pertence a um dos advogados do filho Zero Um.
O Ministério Público do Rio também conduz operações em inúmeros endereços da capital fluminense. Um deles é a casa no bairro Bento Ribeiro onde funciona o escritório político da família Bolsonaro.
Com o cerco se fechando em torno do seu núcleo, o presidente Jair Bolsonaro tenta reagir. Para esta quinta-feira está previsto a gravação de um vídeo ao lado do ministro da Educação, Abraham Weintraub. Será uma espécie de enterro de luxo, porque a exoneração do auxiliar é dada como certa e tem por objetivo acalmar os ânimos no Supremo.
O secretário nacional de Alfabetização, Carlos Nadalim, olavista como o antecessor e defensor de que crianças sejam educadas em casa, não na escola, deve sucedê-lo na pasta.
Nesta quarta-feira (17), Weintraub não compareceu à posse do novo ministro das Comunicações, Fábio Faria. Sua presença, certamente, causaria constrangimento diante dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do STF, Dias Toffoli.