A partir da técnica de sequenciamento genético, a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) identificou, dois casos da linhagem BA.2 da variante Ômicron, um no estado do Rio de Janeiro e outro no de Santa Catarina, conforme divulgado pelas secretarias estaduais de Saúde. A informação foi confirmada neste sábado (5) pela Fiocruz.
A confirmação dos exames foi realizada pelo Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), que atua como Centro de Referência Nacional em vírus respiratórios junto ao Ministério da Saúde e que vem atuando no mapeamento de genomas do vírus desde o início da pandemia. O laboratório integra a Rede Genômica Fiocruz.
O diagnóstico inicial foi feito pelos laboratórios dos estados por meio do exame RT-qPCR. As amostras foram encaminhadas para o Laboratório de Vírus Respiratório e Sarampo do IOC/Fiocruz para a realização do sequenciamento genômico, o que confirmou a presença da subvariante BA.2.
Os resultados finais foram informados às secretarias de Saúde dos dois estados e ao Ministério da Saúde, de acordo com os protocolos de referência. Segundo a Fiocruz, a nova linhagem é mais contagiosa, mas ainda é desconhecido se ela é mais perigosa, conforme destacou reportagem da Agência Brasil.
O aumento nos registros de casos de covid-19, com evidências de novas variantes tem sido tema de várias reportagens do Portal VIU!, o melhor portal de notícias do Estado do Rio, com notícias atualizadas sobre a pandemia do novo coronavírus, além de informações sobre o Estado do Rio de Janeiro, cidades, tecnologia, e noticiários sobre o Brasil e o Mundo.
Subvariantes da ômicron
Os vírus se transformam em novas variantes, às vezes eles se dividem ou se ramificam em sublinhagens. A variante delta, por exemplo, é composta por 200 subvariantes diferentes.
O mesmo movimento ocorreu com a ômicron, que inclui as linhagens BA.1, BA.2, BA.3 e B.1.1.529.
Um estudo recentemente divulgado na Dinamarca apontou que a BA.2 é mais transmissível do que a BA.1 e mais capaz de infectar pessoas vacinadas.
A BA.1 responde pela maioria dos casos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), quase 99% do DNA viral submetido ao banco de dados global GISAID (em 25 de janeiro de 2022) foi sequenciado como essa subvariante.
Não está claro onde ela se originou, mas a BA.1 foi detectada pela primeira vez em novembro, em sequências carregadas no banco de dados das Filipinas.