O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ironizou neste domingo (3) a tortura sofrida pela jornalista Miriam Leitão, do jornal O Globo, durante a ditadura militar.
Em 1972, ela foi colocada grávida com uma jiboia em uma sala escura. Além disso, ela foi agredida fisicamente. No twitter, o parlamentar e filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) escreveu: “Ainda com pena da cobra”.
Eduardo Bolsonaro havia compartilhado uma reportagem de Miram Leitão que dizia que o erro da terceira via é tratar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PL) e Bolsonaro como iguais. Na coluna, ela classificou que Bolsonaro é “inimigo da democracia”.
Nas redes sociais, jornalistas de diferentes veículos e políticos repudiaram a fala do deputado.
A declaração do filho de Bolsonaro foi classificada como “repugnante” no editorial de O Globo.
“A manifestação do deputado deve ser repudiada com toda a veemência. É incompatível não apenas com o que se espera de um detentor de mandato popular, mas sobretudo com a decência e o respeito humanos. Merece, além do repúdio firme, providências das instituições obrigadas constitucionalmente a zelar pelo Estado de Direito”, diz um trecho do texto.