Localizado no centro de São Paulo, o Mercado Municipal é um dos principais pontos turísticos da capital paulista e famoso pelo sanduíche de mortadela.
O “golpe da fruta” viralizou nas redes sociais após internautas relatarem terem pago valores entre R$ 100 e R$ 1.200 por bandejas de frutas no Mercadão.
Em um perfil no Instagram, com mais de 14 mil seguidores, clientes relataram que acabaram aceitando pagar valores abusivos por frutas relatando vergonha, constrangimento e até medo.
Logo quando se entra no Mercadão, segundo as denúncias, os funcionários costumam oferecer frutas de graça para que visitantes experimentem.
Enquanto isso, eles contam histórias sobre a origem dos produtos e em nenhum momento citam os preços.
Em todas as barracas eles usam o mesmo argumento e falam que, por ser “a primeira compra do dia, o cliente recebe promoções”
Na sequência, montam bandejas com os produtos e cobram valores muito altos.
Também não informam os valores por quilo, e sim em gramas, o que confunde os compradores.
Além disso, os vendedores também colocariam mais quantidade do que a combinada. Os usuários que se recusam a comprar dizem que são pressionados ou xingados.
O que fere o direito do consumidor? A falta de clareza nas informações sobre o preço que será pago; a publicidade enganosa, por exemplo, dizer que o valor em gramas sai mais barato do que em quilo e não realizar a pesagem na frente do produto na frente do consumidor.
Na última quinta-feira, agentes do Procon fiscalizaram bancas do Mercadão. Depois de interditar três barracas na terça, os agentes autuaram 11 estabelecimentos por desrespeito à legislação.
Entre as irregularidades estavam venda de frutas importadas com o prazo de validade vencido e sem conter os dados do importador e falta de informação do preço de forma precisa e adequada, especificando se o valor era cobrado por unidade, quilograma ou grama.
As informações são do G1, Isto É Dinheiro e Agência Brasil