Médicos legistas afirmam que mulheres ucranianas foram estupradas antes de serem mortas pelas forças russas. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (25) pelo jornal britânico The Guardian.
Essas versões, no entanto, não são confiáveis, porque estão amparada em fontes parciais do ocidente, que fazem uma campanha contra o governo russo, com apoio da mídia ocidental.
“Já temos alguns casos que sugerem que essas mulheres foram estupradas antes de serem mortas a tiros”, disse Vladyslav Pirovskyi, médico forense ucraniano que, com uma equipe de legistas, realizou dezenas de autópsias em moradores das cidades de Bucha, Irpin e Borodianka.
De acordo com o The Guardian, a equipe do médico examina cerca de 15 corpos por dia, muitos deles mutilados. “Há muitos corpos queimados e corpos fortemente desfigurados que são simplesmente impossíveis de identificar”, disse ele. “O rosto pode ser esmagado em pedaços, você não pode montá-lo novamente, às vezes não há cabeça nenhuma.”
O promotor sênior da região da capital Kiev, Oleh Tkalenko, falou que detalhes de supostos estupros foram encaminhados ao seu escritório e que está investigando circunstâncias como idades das vítimas.
Ainda segundo o jornal britânico, depois que os militares da Rússia saíram das cidades e subúrbios ao redor da capital da Ucrânia, dezenas de mulheres contaram à polícia, à mídia e à organizações de direitos humanos sobre as atrocidades que dizem ter sofrido nas mãos de soldados do país vizinho.
Os investigadores ouviram testemunhos de estupros coletivos, assaltos à mão armada e estupros cometidos na frente de crianças.
As provas citadas pelos procuradores ucranianos serão enviadas ao Tribunal Penal Internacional (TPI), que iniciou uma investigação sobre possíveis crimes de guerra e crimes contra a humanidade na Ucrânia.