Dois drones estão sendo utilizados pela Secretaria de Polícia Militar em operações nos últimos meses.
O objetivo do uso das aeronaves que são pilotadas de forma remota e transmitem imagens em tempo real reforçam as ações de inteligência, planejamento e coordenação de tropas.
Por ser menos visível que um helicóptero, o equipamento torna possível o levantamento de informações sem que possíveis o localizem com facilidade.
“O drone é usado na identificação de pontos sensíveis, barreiras, bloqueios, locais de encontro de criminosos, entre outros levantamentos. É uma ferramenta muito importante, e seu uso tem sido reforçado – destaca o comandante do Grupamento Aeromóvel, coronel Rogério Cosendey Perlingeiro.
A meta da corporação é equipar as Unidades de Operações Especiais e as convencionais da Polícia Militar com drones. Os equipamentos foram adquiridos no período da Intervenção Federal.
Em 2017, a PM criou o Núcleo de Aeronaves Remotamente Pilotadas (NuARP). Subordinado ao Grupamento Aeromóvel (GAM), o núcleo priorizou pesquisas para adquirir equipamentos de alta qualidade. Em 2018, a partir das especificações dadas, o núcleo recebeu do GIF dois sistemas remotamente pilotados.
A Polícia Militar do Rio de Janeiro realiza um treinamento de cinco semanas para habilitar policiais a pilotarem essas aeronaves.