O Bradesco vai desligar 3.500 funcionários por meio de um Programa de Demissão Voluntária (PDV). O contingente representa 3,5% do quadro de pessoal do maior banco privado do país.
A dispensa de pessoal é decorrente da transformação digital, que está acelerando a substituição de mão-de-obra humana por Inteligência Artificial nas instituições financeiras.
A previsão é de que o custo com as dispensas chegue a R$ 2,1 bilhões, segundo o presidente do Bradesco, Octávio Lazari.
No início do mês o Itaú também anunciou um PDV para o desligamento de 3.500 funcionários, com estimativa de gastar R$ 2,4 bilhões com a dispensa de pessoal.
Nos próximos anos são previsíveis maiores investimentos dos bancos na digitalização dos serviços, porque as instituições apostam na massificação das operações por meio de aplicativos e agência digitais.
No Brasil, uma das instituições que estão na vanguarda deste novo sistema é o Nubank, uma instituição 100% virtual.