A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep+) oficializou neste domingo (18), a decisão de manter o corte de produção até o final de 2022.
O cartel dos países exportadores chegou a um consenso depois que os Emirados Árabes Unidos (EAU), que inicialmente foram contrários à decisão, se manifestaram favoráveis à manutenção da política de corte.
Com isso fica mantido o acordo firmado em abril de 2020, que consiste na produção de 5,8 milhões de barris/dia.
Os países que integram o cartel também definiram que realizarão encontros mensais para “avaliar as condições do mercado e decidir sobre ajustes do nível de produção para o mês seguinte, buscando encerrar os ajustes de produção até o final de setembro de 2022”.
REFLEXOS NO BRASIL
O acordo da Opep+ terá reflexos sobre a arrecadação de royalties e Participação Especial nos Estados e Municípios produtores no Brasil.
Com o preço do petróleo nos atuais níveis, a perspectiva é de que essas regiões devam manter a arrecadação em alta.
Em maio de 2022, o cartel deverá estabelecer novos níveis de referência para a produção de países como Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos (EAU), Iraque, Kuwait e Rússia.
No âmbito da Opep+ há um movimento pró aumento de produção. Esta proposta foi defendida pelos EAU, porque o país quer bombear mais petróleo para investir em diversificação, antes que a demanda por combustíveis fósseis diminua.