O ministro Paulo Guedes nos chama, aos servidores, de parasitas. FHC chamou os aposentados de vagabundos, mesmo sendo beneficiário de diversas vagabundagens (aposentadorias).
A ofensa gratuita e o preconceito tem tomado o lugar da informação, da análise e do esclarecimento. A especulação financeira e o oportunismo o do trabalho e o enfrentamento o do diálogo.
A violência verbal e gratuita já não escondem o ódio, a misandria, a misoginia, a homofobia, o preconceito racial, a discriminação entre os grupos.
Apostando na verdade e na extinção do politicamente correto, vemos agentes públicos adentrando a falta de decoro, de educação e de respeito.
Tristemente, os tambores rufam.
A sociedade brasileira está dividida, reativa, armada e desconfiada. Alguém aí conhece alguma teoria econômica que proponha este tipo de ambiente social como vetor de prosperidade?
Enquanto isso, os verdadeiros vagabundos e parasitas, travestidos de heróis de ocasião, se apresentam como solucionadores de males que eles mesmos vem causando ao nosso país: o endividamento, o fisiologismo, as regalias, os excessos, a ineficiência.