Algumas pessoas viram dolo na atitude do Bolsonaro ao replicar a mensagem do auditor do TCU sobre possível notificação excessiva com as mortes da COVID-19. Eu, não!
Vejo alguém despreparado para analisar a mensagem e ansioso por notícias que confirmem suas teses.
Neste quesito, vejo também alguns membros da CPI buscando ansiosos conteúdos que reforcem suas já antecipadas teses. Eles não poderiam emitir juízos antecipados a respeito de uma investigação em curso.
Isso compromete a imparcialidade exigida e necessária, ainda que haja muitas evidências desfavoráveis ao Presidente.
O exercício de funções públicas, meus caros, exige ritos, protocolos e atributos, requer impessoalidade e conhecimento.
Nem todos estão preparados para elas. As crenças, emoções e interesses nublam a finalidade e os parâmetros que orientam tais papéis na vida pública. Resta a falta de decoro, hoje vista com simpatia.
Neste momento de teatro do absurdo e de vale-tudo, erros diversos têm sido cometidos, intencionalmente ou não, aos borbotões. O que será do amanhã?