No tempo presente temos notícias de que 35% dos jovens entre 18 e 24 anos se encontram fora do mercado de trabalho em nosso país. Daí que, a autoavaliação da garotada sobre satisfação da vida presente se deteriorou fortemente.
O jovem reclama, com razão, e se diz insatisfeito com nosso sistema educacional, bem como pela provação e falta de recursos monetários e matérias para sobreviver com dignidade, na décima mais importante economia do planeta. Tem gente migrando para países mundo afora.
O fim da fase mais aguda da pandemia em alguns países ricos trouxe à tona na Reunião do G-7, deste final de semana, a preocupação com a vacinação em massa e com o planejamento do futuro de nossas nações.
O revigoramento da produção pode trazer de volta oportunidades para a juventude e infraestrutura de mais qualidade para a maioria da população. Inovar para superar gargalos históricos na terra da jabuticaba é a senha básica. Garantir prosperidade e desconcentração da renda é o que trará de volta a esperança para nossa juventude.
Nos países capitalistas avançados, bem como no Brasil, as camadas intermediárias, a pequena burguesia e a classe média tradicional, após terem desempenhado um papel um papel progressista, lutando contra regimes oligárquicos e populistas, ou pela industrialização acelerada, no tempo presente recuou para uma posição conservadora e antipopular, contra as classes populares e a favor do capital monopolistas das grandes empresas internacionalizadas que dominam os principais mercados de oferta de bens e serviços, em escala planetária.
O capitalismo atual opera um aumento da proporção de trabalhadores no setor terciário e, ao mesmo tempo, um processo acelerado de mecanização nos setores industriais e agrícolas. Isso junto com as mudanças climáticas provoca arrepios.
Exemplo concreto disso: As ações das empresas globais ganham mais US$ 600 bilhões no teto do mercado esta semana para atingir novos máximos históricos – tudo em face de novas evidências de aumento da inflação junto com uma reabertura robusta da economia. Todas as ações agora valem um recorde de US$ 116,4 trilhões, igual a 132,7% do PIB global.
A malta endinheirada está rindo de ponta a ponta. Na terra da jabuticaba não é diferente. Já o andar de baixo ainda sonha com vacinação e oportunidades produtivas num futuro próximo. Afinal, como já definiu o pensador Sir William Petty – que, junto com Adam Smith, foi um dos mais importantes economistas da história – “na produção da riqueza o trabalho é o pai e a terra é a mãe”. Aguardemos, pois!