Djokovic, tenista premiado e recordista do circuito mundial, resolveu não vacinar contra a COVID-19. Péssimo exemplo num momento tão sensível da história.
Acontece que o circuito profissional do tênis é disputado em diversos países e cada país possui normas estabelecendo exigências e restrições para o ingresso em seu território. Este é um dos aspectos da soberania das nações.
Para entrar nos EUA, por exemplo, um brasileiro precisa obter visto, fazer declarações e etc. Quem não se submete, não entra.
O tenista sérvio almeja submeter um país inteiro e sua soberania, a Austrália, as suas escolhas, obtendo condições especiais para o ingresso, usando seus feitos desportivos como instrumento de intimidação e/ou imposição.
Está gerando uma verdadeira crise desnecessária no circuito. Todos devem se submeter às leis, rico, pobre, famoso ou desconhecido.
A questão é simples: ou se submete, ou nem viaja ao país, respeitando suas leis, deixando de jogar um dos mais importantes torneios do circuito mundial no momento de sua melhor fase técnica e física, perdendo oportunidade de alcançar novos feitos em sua carreira.
A propósito: é ele quem serve ao esporte ou o esporte e sua comunidade que servem a ele? Por isso, Federer e Nadal são tão amados: respeitam a cultura e o protocolo dos países em que jogam. Não são politicamente corretos. São ordeiros, obedientes, disciplinados e muito educados.
O que a pretensão e a falta de empatia e obediência não fazem com os indivíduos!