Base das empresas que operam na exploração de petróleo na Bacia de Campos, a cidade de Macaé (RJ), Norte Fluminense, já está preparada para o pós-pandemia.
Será o início de um novo ciclo econômico, com investimentos em curso na geração de energia a partir do gás natural.
A cidade terá mais 12 termelétricas para gerar energia com o gás que chega do pré-sal e da Bacia de Campos no terminal de cabiúnas. Serão um total de 14 termelétricas, com duas já em operação.
Os investimentos também contemplam indústrias que poderão explorar subprodutos, como nafta, para a produção de plásticos.
A Petrobras já contabilizou a ordem de grandeza dos negócios e tem planos de ampliação da capacidade receptora de gás, com a construção de mais um terminal. Cabiúnas já é o maior da América Latina.
O que se vislumbra é uma potência energética, mantendo o município como vanguarda econômica do Norte Fluminense, atingindo uma capacidade de produção de energia instalada maior do que a hidrelétrica de Itaipu.
Mas há uma barreira a ser ultrapassada: a alíquota de ICMS que o Estado do Rio pratica para o setor de energia. A carga tributária torna o Estado menos competitivo frente a outras unidades da Federação onde a alíquota é zerada.
Este tópico estará na agenda que o prefeito da cidade, Welberth Rezende (Cidadania), pretende discutir com o governador em exercício, Claudio Castro (PSC).
Nesta sexta-feira (12), na entrevista de quase uma hora nas plataformas digitais do Canal VIU!, o prefeito falou sobre os novos horizontes que se abrem para Macaé e defendeu um desenvolvimento integrado com outras cidades do Norte Fluminense.
Na entrevista, Rezende mapeia onde Macaé está, onde quer chegar e que espaço pretende ocupar neste novo ciclo econômico.