Nas últimas semanas, um novo jogo de quebra-cabeças vem se espalhando feito febre entre os internautas brasileiros. Conhecido como Termo, o jogo é bem simples de se jogar, o que não quer dizer que seja um jogo fácil.
O objetivo consiste em adivinhar uma palavra de cinco letras. Para isso, o jogador tem seis tentativas. Ao colocar uma palavra qualquer, o jogo avisa com uma cor verde se você acertou a posição de letra, com a cor amarela se acertou a letra, mas não sua posição, ou sem cor nenhuma para uma letra que não faz parte do quebra-cabeças do dia
Criado pelo engenheiro paulistano Fernando Serboncini, o Termo já ultrapassa os 500 mil acessos diários. Isso são meio milhão de pessoas que esperam ansiosas o relógio marcar meia-noite para tentarem acertar o desafio do dia.
Inspirado pela versão inglesa do jogo, chamada de Wordle, o brasileiro, que vive no Canadá, aproveitou os invernos pesados do país para criar a versão em português. De acordo com o desenvolvedor, cerca de 85% dos jogadores são brasileiros, 7,5% estão em Portugal e o restante espalhados ao redor do mundo.
Tanto o Wordle, quanto o Termo e o Letreco, outra versão lusófona do jogo, não tem anúncios, o que repercutiu muito bem com os internautas, que já estão de saco cheio de serem interrompidos por propagandas em diferentes meios online.
Serboncini contou ao portal CNN Brasil Business que já recebeu e recusou ofertas para colocar anúncios no jogo, tanto na palavra quanto na página. Outras pessoas também se ofereceram para comprar o jogo, mas tampouco Serboncini tem esse interesse.
O Wordle, por sua vez, foi vendido pelo seu criador original ao jornal New York Times. A princípio muitos temeram que o jogo fosse deixar de ser gratuito, mas isso não ocorreu. No entanto, uma outra preocupação dos internautas, é que a página do jogo continuasse limpa, sem coletar informações do usuário, não aconteceu.
Assim que passou para as mãos do NYT o Wordle passou a ter rastreadores de anúncios, como os que permitem ao Google e o Facebook levar anúncios personalizados para sua página inicial.
Com informações da CNN Brasil Business.