A Prefeitura de Campos (RJ) finalmente vai entregar as obras do Palácio da Cultura. A reforma do prédio construído na gestão do ex-prefeito Rockfeller de Lima custou R$ 1,2 milhão.
Neste espaço público localizado no bairro Pelinca, área nobre da cidade, estão guardados os restos mortais de um das figuras históricas da cidade, o jornalista e abolicionista José do Patrocínio.
A reforma foi custeada através de uma medida compensatória da empresa proprietária da área do prédio histórico conhecido como Casarão do Chacrinha, na área central, demolido indevidamente em 2013.
Nesta semana, o prefeito Rafael Diniz se reuniu com integrantes do ComCultura (Conselho Municipal de Cultura)e membros do governo para reafirmar o interesse de manter o espaço mais focado em atividades culturais.
O local será partilhado com a Superintendência de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I). “Através dessa parceria com a superintendência de Ciência, Tecnologia e Inovação, conseguimos verba para a mobília e equipamentos, como ar-condicionado, para todo o Palácio. Também acreditamos nesse diálogo entre as áreas, que tem muito a acrescentar aos fazedores de cultura de nossa cidade. Essa é uma soma, não uma subtração. Estamos muito satisfeitos porque, depois de tantos anos, teremos de volta nossa casa, nosso palácio”, disse a presidente da FCJOL (Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima), Cristina Lima.
EMENDAS PARLAMENTARES
A parceria com o setor de inovação permitiu ao Palácio da Cultura receber verbas de emenda parlamentares destinada à área de Ciência e Tecnologia. A verba permitirá a aquisição de mobília e equipamentos como computadores e aparelhos de ar-condicionado para todo o espaço.
A reunião desta terça-feira (4) ressaltou a expectativa para a entrega do Palácio da Cultura de volta à população e analisou detalhes da distribuição do espaço.
“A reunião foi muito boa. O prefeito mostrou interesse e equilíbrio na divisão do espaço e em dar o protagonismo que a Cultura tem direito no Palácio. É muito importante esse diálogo, que foi mantido com a Cultura”, comentou o professor Marcelo Sampaio, que fundador e presidente de um Centro Cultural que leva o seu nome. Sampaio é membro do Conselho Municipal de Cultura.