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NFT é eleita a palavra do ano pelo dicionário Collins

Sigla para 'Token Não Fungível' mudou o mundo da arte a partir da venda da colagem digital do americano Beeple por US$ 69 milhões

Viu Online Por Viu Online
27/12/2021 - 09:46
em Arte
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Eleita 'Palavra do ano' pelo dicionário Collins, a sigla para 'Token Não Fungível' mudou o mundo da arte a partir da venda da colagem digital do americano Beeple por US$ 69 milhões, num mercado em plena expansão

Espectadores da Digital Art Fair Asia de Hong Kong diante da instalação imersiva 'Machine hallucinations — Space: Metaverse', do artista Refik Anadol, vendida como NFT por US$ 2,25 milhões pela Sotheby's, em outubro Foto: Tyrone Siu / REUTERS

Até fevereiro deste ano, NFT ainda era uma sigla restrita ao universo cripto e suas transações digitais, apesar de seu conceito já existir desde 2012. Foi quando a tradicional Christie’s anunciou que faria seu primeiro leilão de uma coleção de arte em tokens não fungíveis (non-fungible tokens, daí a abreviação NFT)

Tudo mudou com aquele leilão: “Everydays: The first 5000 days“, arrematada por US$ 69,3 milhões, colagem digital feita durante durante 5 mil dias consecutivos, ficou entre as três obras mais caras de artistas vivos.

O trabalho assinado pelo americano Mike Winkelmann, mais conhecido como Beeple, ficou atrás apenas de seu conterrâneo Jeff Koons (que teve a escultura “Rabbit” arrematada em 2019 por US$ 91 milhões) e do britânico David Hockney (sua tela “Piscina com duas figuras” foi comprada por US$ 90 milhões em 2018).

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Em seu relatório anual, a Christie’s anunciou a venda de mais de cem NFTs em 2021, chegando a um faturamento de US$ 150 milhões, 8% de suas receitas no ano. Dos compradores do segmento, 75% são novos clientes, com idade média de 42 anos.

Passada a surpresa, estes criptocolecionáveis, que têm sua autenticidade e unicidade garantidas por uma espécie de chave mantida na blockchain (sistema digital que permite a circulação das criptomoedas), atraíram cada vez mais a atenção de colecionadores e artistas.

Para os primeiros, os NFTs mostraram novos horizontes para a expansão de acervos (e de seus investimentos). Para os últimos, trouxeram a possibilidade de remuneração a cada nova venda, graças ao rastreamento do código digital da obra original.

Visão geral da colagem ‘Everydays: The first 5,000 days’, composta por 5 mil desenhos e animações do americano Beeple Foto: HANDOUT / AFP

Memes e vídeos à venda

Mas não só a criptoarte movimentou o mercado de NFTs: Ao longo do ano, diferentes arquivos digitais passaram a ter seu ativo “original” negociados. Da imagem que originou o meme “Disaster girl” ao vídeo viral “Charlie bit my finger”, passando pelo post inaugural do Twitter (foi de seu CEO Jack Dorsey, em 2006), não houve limite para o que pudesse ser adquirido como um item de colecionador, ainda que intangível.

A repercussão chegou até a tradicional eleição promovida anualmente pelo dicionário britânico Collins, que escolheu o termo como a palavra do ano. De acordo com a equipe de lexicógrafos do dicionário, o verbete teve um aumento de uso de 11 mil % em 2021, e sua escolha foi justificada por demonstrar um “encontro único de arte, tecnologia e comércio” e por ter quebrado “o ruído Covid” para tornar-se onipresente.

Responsável por mostras e espaços interativos que mesclam cultura e tecnologia, como o projeto original do Museu da Língua Portuguesa (São Paulo) e o Museu do Caribe (Colômbia), o curador Marcello Dantas acredita que uma das razões do êxito do NFT foi deslocar o centro do poder no mundo da arte.

— — Tradicionalmente, o circuito artístico sempre teve um alto nível de subjetividade e autenticidade questionável, cuja avaliação era delegada a privilegiados. A revolução do NFT vem justamente da certificação de originalidade e raridade, e que cresce rapidamente também em qualidade — analisa Dantas. — Não dá mais para pensar nisso como uma bolha, tem dinheiro demais circulando no mercado cripto. Se isso estourar vai ser uma perda global do tamanho da economia dos EUA.

Foto de Zoe Roth em frente a incêndio se tornou viral na internet Foto: Reprodução

Caminho sem volta

O crescimento do NFT no circuito tradicional da arte garantiu a presença, pela primeira vez, de um estande totalmente voltado ao formato durante a 11ª edição da ArtRio, uma das mais principais feiras do segmento no país, no mês de setembro. Fundador da Metaverse Agency, Byron Mendes estima um crescimento de 3 mil %, desde a criação do empreendimento, há um ano.

Os resultados na ArtRio já garantem a presença da Metaverse na primeira edição da ArtSampa, versão paulistana da feira carioca na Oca do Ibirapuera, prevista para 16 de março. Antes, em 13 de janeiro, a empresa vai participar da Rio Innovation Week, no Jockey, onde deverá lançar um market place (plataforma de vendas) exclusivo para NFT.

— A ideia inicial era fazer um trabalho educativo de apresentar este universo para colecionadores e outros galeristas, mas os resultados na ArtRio já foram bastante expressivos. Há um ano, quase ninguém tinha ouvido falar em NFT e hoje isso é uma realidade — comenta Mendes. — É um caminho sem volta. Daqui a quatro anos, não vai existir transação que não seja autenticada na blockchain.

Mesmo fora do universo digital, o NFT começa a ganhar espaço. Uma tendência que deve se consolidar nos próximos meses é a tokenização de obras físicas, ou seja, a certificação dos trabalhos e das transações por meio da blockchain.

Duas galerias começaram este ano a registrar as negociações desta forma, a Zipper (São Paulo) e a Danielian (Rio). A galeria carioca já tokenizou obras de artistas como Glauco Rodrigues (1929-2004), Jorge Guinle (1947-1987) e Marçal Athayde pela plataforma Pixway, da empresa de arte digital Tropix. A previsão é ter 100% dos negócios registrados como NFTs já no primeiro trimestre de 2022.

— O NFT garante a autenticidade e transparência em todas as negociações, que são qualidades fundamentais para uma galeria — ressalta Ludwig Danielian, sócio-diretor da empresa. — É uma forma de negociar em que todos ganham, colecionadores, artistas e galeristas.

Detalhe de uma das obras da série ‘Fragments of an infinite field’, de Monica Rizzolli Foto: Divulgação

Para os artistas, o NFT se torna atrativo ao garantir uma porcentagem a cada vez que a obra é revendida, uma vez que a blockchain mantém o “histórico” de cada trabalho. Em setembro, a paulistana Monica Rizzolli se destacou ao vender os 1.094 desenhos da série “Fragments of an infinite field” por US$ 5,4 milhões (cerca de R$ 28 milhões) em um leilão da plataforma de criptoarte Art Blocks.

Formada em artes plásticas pela Unesp (Universidade Estadual Paulista, em Franca), Monica começou a trabalhar com arte gerativa — que mescla a criação estética e programação, com o uso de códigos que podem mudar indefinidamente a obra — em 2012, ao se mudar para a Alemanha. De volta ao Brasil, no final de 2015, ela conta que acabou se aproximando mais do universo dos programadores do que do meio artístico tradicional.

— Com o crescimento do NFT, ficou mais fácil de entenderem o meu trabalho. Até então, era um universo que 99% das pessoas não sabia que existia. — O leilão foi surpreendente, mas ao mesmo tempo eu sabia que o trabalho tinha esse potencial. O mais importante é trazer à tona as possibilidades criativas da arte-tecnologia.

Tags: #Blockchain#NFT
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